Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 8 de 8
Filter
1.
Arq. bras. cardiol ; 120(2): e20220357, 2023. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1420175

ABSTRACT

Resumo Fundamento O comportamento sedentário tem sido associado a diversos fatores de risco cardiometabólicos durante a infância. No entanto, pouco se sabe sobre o impacto do comportamento sedentário na saúde e nos hábitos alimentares de crianças e adolescentes fisicamente ativos. Objetivo Avaliar a associação entre comportamento sedentário e fatores de risco cardiometabólicos e hábitos alimentares em crianças e adolescentes fisicamente ativos. Métodos Esse estudo transversal avaliou 516 crianças e adolescentes (10 a 18 anos; ambos os sexos) fisicamente ativos integrados no projeto social "Estação Conhecimento-Vale". O comportamento sedentário foi determinado de maneira indireta (questionário), utilizando como ponto de corte o tempo sentado ≥ 3 h/dia. Foram estatisticamente significantes as análises com p-valor < 0,05. Resultados O comportamento sedentário não foi associado ao excesso de peso (odds ratio = 0,72 [intervalo de confiança (IC) de 95%: 0,325-1,389]), hipertrigliceridemia ( odds ratio = 0,63 [IC95%: 0,306-1,297]), HDL colesterol baixo ( odds ratio = 0,57 [IC95%: 0,323-1,019]) e HDL não colesterol alto ( odds ratio = 0,63 [IC95%: 0,283-1,389]). Contudo, crianças e adolescentes que adotavam comportamento sedentário apresentaram maior chance de consumir regularmente alimentos em frente à televisão ( odds ratio =1,96 [IC95%: 1,114-3,456]) e de consumir pelo menos um alimento ultraprocessado por dia ( odds ratio =2,42 [IC95%: 1,381-4,241]). Além disso, apresentaram menor chance de consumir frutas regularmente (OR=0,52 [IC95%: 0,278-0,967]). Conclusão Não houve associação entre comportamento sedentário e fatores de risco cardiometabólicos em crianças e adolescentes fisicamente ativos. Contudo, o comportamento sedentário foi associado a hábitos alimentares inadequados. Dessa forma, podemos sugerir que a prática regular de atividade física pode atenuar os efeitos deletérios do comportamento sedentário nos parâmetros cardiometabólicos de crianças e adolescentes.


Abstract Background Sedentary behavior has been associated with several cardiometabolic risk factors during childhood. However, little is known about the impact of sedentary behavior on the health and eating habits of physically active children and adolescents. Objective To evaluate the association between sedentary behavior and cardiometabolic risk factors and eating habits in physically active children and adolescents. Methods This cross-sectional study was conducted, including 516 physically active children and adolescents (10 to 18 years old; both sexes) enrolled in the social project "Estação Conhecimento-Vale" were evaluated. Biochemical and lifestyle variables (questionnaire) were collected. Sedentary behavior was determined indirectly (questionnaire), by using sitting time ≥ 3 hours per day as a cutoff point. A p-value < 0.05 was considered statistically significant for all tests. Results Sedentary behavior was not associated with overweight/obesity (odds ratio = 0.72 [95% confidence interval (CI): 0.325-1.389]), hypertriglyceridemia (odds ratio = 0.63 [95% CI: 0.306-1.297]), low HDL cholesterol (odds ratio = 0.57 [95% CI: 0.323-1.019]), or high non-HDL cholesterol (odds ratio = 0.63 [95% CI: 0.283-1.389]). However, children and adolescents with sedentary behavior were more likely to regularly consume food in front of the television (odds ratio = 1.96 [95% CI: 1.114-3.456]) and to consume at least one ultra-processed food per day (odds ratio = 2.42 [95% CI: 1.381-4.241]). In addition, they were less likely to consume fruit regularly (odds ratio = 0.52 [95% CI: 0.278-0.967]). Conclusion There was no association between sedentary behavior and cardiometabolic risk factors in physically active children and adolescents. However, sedentary behavior was associated with inadequate eating habits. Thus, we may suggest that the regular engagement in physical activity may attenuate the deleterious effects of sedentary behavior on the cardiometabolic parameters of children and adolescents.

2.
Rev. Paul. Pediatr. (Ed. Port., Online) ; 41: e2021361, 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1422828

ABSTRACT

Abstract Objective: This study aimed to verify vitamin D concentration in children and adolescents during the seasons of the year and to compare vitamin D concentration between children engaged in outdoor activities and those engaged in indoor activities. Methods: This is a cross-sectional study with a sample of 708 children and adolescents (aged 6-18 years), excluding 109 (16 were over 19 years old; 39 had a disease that required continuous treatment; 20 were on continuous medication; and 34 had no vitamin D data), ending with 599. The plasma concentration of 25-hydroxyvitamin D2 was measured with commercial kits following manufacturer instructions. Results: Participants who engaged in outdoor activities, as well as those who had data collected during summer and spring, had higher levels of vitamin D. According to the Poisson regression, the proportion of participants with inadequate levels of vitamin D was greater in the participants whose vitamin D was measured during spring (PR 1.15, 95%CI 1.03-1.29) and winter (PR 1.18, 95%CI 1.05-1.32). Also, a greater proportion of inadequate vitamin D was observed for those engaged in indoor activities (PR 1.08, 95%CI 1.01-1.15). Conclusions: Participants who measured the vitamin during the summer and autumn had a lower prevalence of hypovitaminosis D. Even in regions with high solar incidence throughout the year, vitamin D levels can vary significantly during the period's seasons.


Resumo Objetivo: Verificar a concentração de vitamina D em crianças e adolescentes durante as estações do ano e comparar essa concentração entre crianças praticantes de atividades ao ar livre e aquelas praticantes de atividades em ambiente fechado. Métodos: Trata-se de estudo transversal com amostra de 708 crianças e adolescentes (seis a 18 anos), excluindo-se 109, pois 16 eram maiores de 19 anos; 39 tinham doença que exigia tratamento contínuo; 20 estavam em uso de medicação contínua; e 34 não tinham dados de vitamina D. Terminou-se, assim, com 599 pacientes. A concentração plasmática de 25-hidroxivitamina D2 foi medida com kits comerciais, seguindo as instruções do fabricante. Resultados: Os participantes que realizaram atividades ao ar livre, assim como aqueles que tiveram dados coletados durante o verão e a primavera, apresentaram níveis mais elevados de vitamina D. De acordo com a regressão de Poisson, a proporção de participantes com níveis inadequados de vitamina D foi maior naqueles cuja medição foi realizada durante a primavera (razão de prevalência — RP 1,15, intervalo de confiança — IC95% 1,03-1,29) e o inverno (RP 1,18, IC95% 1,05-1,32). Além disso, maior proporção de vitamina D inadequada foi observada para aqueles envolvidos em atividades internas (RP 1,08, IC95% 1,01-1,15). Conclusões: Participantes que mediram a vitamina durante o verão e o outono tiveram menor prevalência para hipovitaminose D. Mesmo em regiões com alta incidência solar ao longo do ano os níveis de vitamina D podem variar significativamente durante as estações.

3.
Rev. Paul. Pediatr. (Ed. Port., Online) ; 38: e2019066, 2020. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1092133

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To investigate whether tri-ponderal mass index and body mass index Z scores are equivalent for screening children and adolescents with insulin resistance. Methods: Cross-sectional study with 296 children and adolescents enrolled at public schools of Vitória, Espírito Santo, Brazil, aged eight to 14 years. The tri-ponderal mass index was calculated as the ratio between weight and height cubed. The body mass index was calculated as the ratio between weight and height squared. Insulin resistance was defined with the homeostatic model assessment (HOMA-IR). Results: The HOMA-IR was higher in the 4th quartile of body mass index Z scores and tri-ponderal mass index compared to 1st and 2nd quartiles for both girls and boys. The areas under the age-adjusted receiver operating characteristic curves were similar between the indices for girls (body mass index Z scores=0.756; tri-ponderal mass index=0.763) and boys (body mass index Z scores=0.831; tri-ponderal mass index=0.843). In addition, according to the simple linear regression analyses estimations, both body mass index Z scores and tri-ponderal mass index explained a significant fraction of the homeostatic model assessment variability for girls (body mass index Z scores: R2=0.269; tri-ponderal mass index: R2=0.289; p<0.001) and boys (body mass index Z scores: R2=0.175; tri-ponderal mass index: R2=0.210; p<0.001). Conclusions: The tri-ponderal mass index and body mass index Z scores were similar to discriminate children and adolescents with insulin resistance. It is noteworthy that the use of tri-ponderal mass index is clearly advantageous, because it can be calculated with no concerns on adjustments for the age, a fact that makes it very applicable in the clinical practice.


RESUMO Objetivo: Investigar se o índice de massa tri-ponderal e os escores-z do índice de massa corporal são equivalentes na triagem de crianças e adolescentes com resistência à insulina. Métodos: Estudo transversal com 296 crianças e adolescentes matriculados em escolas públicas de Vitória, Espírito Santo, Brasil, com idades entre oito e 14 anos. O índice de massa tri-ponderal foi calculado como a razão entre o peso e a altura ao cubo. O índice de massa corporal foi calculado como a razão entre o peso e a altura ao quadrado. A resistência à insulina foi definida pelo modelo de avaliação da homeostase para resistência à insulina (HOMA-IR). Resultados: O HOMA-IR foi maior no 4º quartil dos escores-z do índice de massa corporal e do índice de massa tri-ponderal, em relação ao 1º e 2º quartis em ambos os sexos. As áreas sob as curvas receiver operating characteristic ajustadas por idade foram semelhantes em meninas (escores-z do índice de massa corporal=0,756; índice de massa tri-ponderal=0,763) e meninos (escores-z do índice de massa corporal=0,831; índice de massa tri-ponderal=0,843). Além disso, de acordo com as estimativas das análises de regressão linear simples, os escores-z do índice de massa corporal e o índice de massa tri-ponderal explicaram uma fração significativa da variabilidade do modelo de avaliação da homeostase para meninas (escores-z do índice de massa corporal: R2=0,269; índice de massa tri-ponderal: R2=0,289; p<0,001) e meninos (escores-z do índice de massa corporal: R2=0,175; índice de massa tri-ponderal: R2=0,210; p<0,001). Conclusões: O índice de massa tri-ponderal e os escores-z do índice de massa corporal foram semelhantes na triagem de crianças e adolescentes com resistência à insulina. É importante ressaltar que o uso do índice de massa tri-ponderal é claramente vantajoso, pois pode ser calculado sem ajustes por idade, fato que o torna muito aplicável à prática clínica.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adolescent , Body Height , Body Weight , Insulin Resistance , Body Mass Index , Blood Glucose/analysis , Brazil , Anthropometry/methods , Cross-Sectional Studies , Sex Distribution , Cholesterol, HDL/blood , Cholesterol, LDL/blood
4.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 24(10): 3743-3752, Oct. 2019. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1039479

ABSTRACT

Resumo Verificou-se a relação entre diferentes índices antropométricos e os lipídios plasmáticos. Os dados foram coletados de 2014 a 2016 em 854 escolares (6-18 anos). Foram aferidas a circunferência da cintura (CC), o percentual de gordura corporal (%G) por bioimpedância, o índice de massa corporal (IMC) e relação da cintura/estatura (RCE). Em sangue coletado em jejum mediu-se o colesterol total (CT), HDLc, e triglicerídeos e calculou-se o colesterol não HDL (Não HDLc). Os dados são apresentados por média ± desvio padrão, porcentagens. A comparação de médias foi feita pelo teste t ou ANOVA seguida de teste de Tukey. A associação entre variáveis foi testada por regressão linear. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética da Universidade Federal do Espírito Santo. Meninos obesos tinham CT, Não HDLc e LDLc mais elevados do que os eutróficos. Em meninas este achado foi apenas para o Não HDLc. Crianças com o %G e RCE inadequados apresentaram LDLc e Não HDLc maiores (p < 0,001), os quais associaram-se positivamente (p < 0,001) com as frações lipídicas (CT e Não HDLc). O excesso de gordura corporal elevou em 21% a probabilidade de ocorrência de colesterol acima da referência (170 mg/dL). O excesso de gordura corporal associou-se com o perfil lipídico aterogênico (maior Não HDLc), principalmente em meninos.


Abstract We studied the relationship between different anthropometric indexes and plasma lipids. Data were collected from 2014 to 2016 in 854 schoolchildren (6-18 years). Waist circumference (WC), body fat percentage (BFP) by bioimpedance, body mass index (BMI), and waist-to-height ratio (WHtR) were measured. Total cholesterol (TC), HDLc, and triglycerides were measured in fasting blood samples and Non-HDL cholesterol (Non-HDLc) was calculated. Data are presented as mean ± standard deviation, with percentages. Means were compared using the t test or ANOVA followed by Tukey's test. The association between variables was tested by linear regression. The study was approved by the Research Ethics Committee of the Universidade Federal do Espírito Santo. Obese boys had higher TC, non-HDLc, and LDLc than eutrophic boys (p < 0.05). In girls this difference was found only for non-HDLc (p < 0.05). Children with inappropriate BFP and WHtR presented higher LDLc and non-HDLc concentrations (p < 0.001), which showed positive association (p<0.001) with lipid fractions (TC and non-HDLc). Excess body fat increased the probability of cholesterol above the reference value (170 mg/dL) by 21%. Excess body fat was associated with an atherogenic lipid profile (higher non-HDLc), especially in boys.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adolescent , Young Adult , Cholesterol/blood , Dyslipidemias/epidemiology , Pediatric Obesity/epidemiology , Lipids/blood , Body Composition/physiology , Body Mass Index , Sex Factors , Anthropometry , Adipose Tissue/physiology , Electric Impedance , Waist Circumference/physiology
5.
J. pediatr. (Rio J.) ; 95(4): 428-434, July-Aug. 2019. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1040335

ABSTRACT

Abstract Objective: Given the importance of incorporating simple and low-cost tools into the pediatric clinical setting to provide screening for insulin resistance, the present study sought to investigate whether waist-to-height ratio is comparable to biochemical markers for the discrimination of insulin resistance in children and adolescents. Methods: This cross-sectional study involved students from nine public schools. In total, 296 children and adolescents of both sexes, aged 8 -14 years, composed the sample. Waist-to-height ratio, triglycerides/glucose index, and triglycerides-to-HDL-C ratio were determined according to standard protocols. Insulin resistance was defined as homeostatic model assessment for insulin resistance with cut-off point ≥ 3.16. Results: Age, body mass index, frequency of overweight, waist circumference, waist-to-height ratio, insulin, glucose, homeostatic model assessment for insulin resistance, triglycerides, triglycerides/glucose index, and triglycerides-to-HDL-C were higher among insulin resistant boys and girls. Moderate correlation of all indicators (waist-to-height ratio, triglycerides/glucose index, and triglycerides-to-HDL-C ratio) with homeostatic model assessment for insulin resistance was observed for both sexes. The areas under the receiver operational characteristic curves ware similar between waist-to-height ratio and biochemical markers. Conclusion: The indicators provided similar discriminatory power for insulin resistance. However, taking into account the cost-benefit ratio, we suggest that waist-to-height ratio may be a useful tool to provide screening for insulin resistance in pediatric populations.


Resumo Objetivo: Considerando a importância de incorporar ferramentas simples e de baixo custo no cenário clínico-pediátrico para a triagem de resistência à insulina, o presente estudo buscou investigar se a razão cintura/estatura é comparável a marcadores bioquímicos na discriminação de resistência à insulina em crianças e adolescentes. Métodos: Este estudo transversal envolveu estudantes de nove escolas públicas. No total, 296 crianças e adolescentes, de ambos os sexos, com idades entre 8 e 14 anos, compuseram a amostra. A razão cintura/estatura, o índice triglicerídeos/glicose e a razão triglicerídeos/HDL-C foram determinados de acordo com protocolos padrão. A resistência à insulina foi definida por meio do modelo de avaliação homeostática para resistência insulínica, com ponto de corte ≥ 3.16. Resultados: Idade, índice de massa corporal, frequência de excesso de peso, circunferência da cintura, razão cintura/estatura, insulina, glicemia, modelo de avaliação homeostática para resistência insulínica, triglicerídeos, índice triglicerídeos/glicose e razão triglicerídeos/HDL-C foram maiores entre meninos e meninas com resistência à insulina. Também foram observadas, em ambos os sexos, correlações moderadas de todos os indicadores (razão cintura/estatura, índice triglicerídeos/glicose e razão triglicerídeos/HDL-C) com o modelo de avaliação homeostática para resistência à insulina. As áreas sob as curvas ROC foram semelhantes entre a razão cintura/estatura e os marcadores bioquímicos. Conclusão: Os indicadores forneceram poder discriminatório similar para a resistência à insulina. No entanto, levando em conta o custo-benefício, sugerimos que a razão cintura/estatura pode ser uma ferramenta útil para a triagem de resistência à insulina em populações pediátricas.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adolescent , Blood Glucose/analysis , Insulin Resistance/physiology , Biomarkers/analysis , Metabolic Syndrome/physiopathology , Waist Circumference/physiology , Waist-Height Ratio , Triglycerides/blood , Brazil , Body Mass Index , Cross-Sectional Studies , Metabolic Syndrome/blood , Overweight/physiopathology , Overweight/blood , Lipoproteins, HDL/blood , Cholesterol, HDL/blood
6.
J. pediatr. (Rio J.) ; 95(1): 112-118, Jan.-Feb. 2019. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-984643

ABSTRACT

Abstract Objective: To assess whether the indicators of weight status body mass index and waist-to-height ratio are similar to body fat percentage to identify obese children and adolescents with unfavorable lipid profile. Methods: This was a cross-sectional study involving 840 children and adolescents (6-18 years). The same individuals were classified as non-obese (<P95) or obese (≥P95) according to body fat percentage and indicators of weight status, body mass index, and waist-to-height ratio. Body fat percentage was obtained by multi-frequency bioelectrical impedance. Linear association between obesity and increased lipid fractions was tested by ANCOVA. Normal distribution curves of non-HDL cholesterol were designed for obese and non-obese. To provide the proportion of obese individuals with elevated non-HDL-c across all indicators, Z-score was calculated. Results: Obese boys presented higher non-HDL cholesterol when compared with those non-obese, classified by body mass index (107 ± 28 vs. 94 ± 25 mg/dL, p = 0.001), waist-to-height ratio (115 ± 29 vs. 94 ± 25 mg/dL, p < 0.001) and body fat percentage (119 ± 33 vs. 94 ± 24 mg/dL, p < 0.001). Differently, obese girls presented with higher non-HDL cholesterol when compared with those non-obese only according to the body fat percentage classification (118 ± 24 vs. 96 ± 26 mg/dL, p = 0.001). A large shift to the right in the distribution curve of non-HDL cholesterol among obese girls compared with non-obese was observed only when body fat percentage was used to discriminate between obese and non-obese. Conclusion: Body fat percentage was better than the indicators of weight status to identify children and adolescents with unfavorable lipid profile, mainly among girls.


Resumo Objetivo: Investigar se os indicadores da condição do peso, índice de massa corporal e razão cintura/estatura são semelhantes ao percentual de gordura corporal para identificação de crianças e adolescentes obesos com perfil lipídico desfavorável. Métodos: Estudo transversal que envolveu 840 crianças e adolescentes (6‐18 anos). Os mesmos indivíduos foram classificados em não obesos (p < 95) ou obesos (p ≥ 95) de acordo com o percentual de gordura corporal e os indicadores da condição do peso, índice de massa corporal e razão cintura/estatura. O percentual de gordura corporal foi obtido por bioimpedância multifrequencial tetrapolar. A associação linear entre obesidade e aumento das frações lipídicas foi tesada por ANCOVA. As curvas de distribuição normal de colesterol não HDL foram construídas para obesos e não obesos. Para fornecer a proporção de indivíduos obesos com colesterol não HDL elevado para todos os indicadores, o escore z foi calculado. Resultados: Os meninos obesos apresentaram maior colesterol não HDL em comparação com não obesos de acordo com a classificação fornecida pelo índice de massa corporal (107 ± 28 em comparação com 94 ± 25 mg/dL, p = 0,001), razão cintura/estatura (115 ± 29 em comparação com 94 ± 25 mg/dL, p < 0,001) e percentual de gordura corporal (119 ± 33 em comparação com 94 ± 24 g/dL, p < 0,001). Diferentemente, as meninas obesas apresentaram maior colesterol não HDL em comparação com as não obesas, somente de acordo com a classificação fornecida pelo percentual de gordura corporal (118 ± 24 em comparação com 96 ± 26 mg/dL, p = 0,001). Um grande deslocamento para a direita na curva de distribuição de colesterol não HDL entre meninas obesas em comparação com não obesas foi observado somente quando o percentual de gordura corporal foi utilizado para discriminar obesas e não obesas. Conclusão: O percentual de gordura corporal é melhor do que os indicadores da condição do peso na identificação de crianças e adolescentes com perfil lipídico desfavorável, principalmente entre meninas.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adolescent , Waist-Hip Ratio , Body Fat Distribution , Lipids/blood , Obesity/blood , Body Mass Index , Sex Factors , Cross-Sectional Studies
7.
Arch. endocrinol. metab. (Online) ; 62(5): 552-559, Oct. 2018. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-983796

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: Angola is a sub-Saharan African country where the population has scarce access to lipidlowering medication. We sought to determine the frequency of lipid disorders among Angolan nonusers of lipid-lowering medication. Material and methods: A cross-sectional descriptive study was carried out in a sample of 604 workers from the public sector. Blood pressure and anthropometric data were measured along with biochemical parameters including total cholesterol (TC), triglycerides (TG), low-density lipoprotein cholesterol (LDL-C) and high-density lipoprotein cholesterol (HDL-C). LDL-C to HDL-C ratio (LDL-C/HDL-C) was obtained from LDL-C and HDL-C levels. Results: High frequencies of elevated blood pressure (44.8%), metabolic syndrome (20.2%), increased TC (39.2%) and increased LDL-C (19.3%) were found. Low HDL-C was more frequent in women (62.4% vs. 36.1%, p < 0.001). Isolated hypercholesterolemia was more frequent in men (9.6% vs. 2.5%, p < 0.001). Among men TC, TG, LDL-C and LDL-C/HDL-C ratio were higher and HDL-C was lower in obese than in low-weight and normal-weight participants. Among women TC, TG, LDL-C and LDL-C/HDL-C ratio were higher in obese than in normal-weight participants. Significant linear trend of increasing TC and LDL-C levels as age increased was detected for both genders (p for trend < 0.05). Conclusion: The results of our study showed a high frequency of lipid disorders in Angolan non-users of lipid-lowering medication.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Aged , Young Adult , Black People/ethnology , Dyslipidemias/ethnology , Triglycerides/blood , Cardiovascular Diseases/etiology , Cardiovascular Diseases/blood , Anthropometry , Cholesterol/blood , Cross-Sectional Studies , Risk Factors , Age Factors , Age Distribution , Dyslipidemias/complications , Dyslipidemias/blood , Hemodynamics , Angola/ethnology , Obesity/complications , Obesity/blood
8.
Clinics ; 66(3): 477-482, 2011. ilus, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-585961

ABSTRACT

OBJECTIVE: To evaluate the effect of spironolactone on ventricular stiffness in spontaneously hypertensive adult rats subjected to high salt intake. INTRODUCTION: High salt intake leads to cardiac hypertrophy, collagen accumulation and diastolic dysfunction. These effects are partially mediated by cardiac activation of the renin-angiotensin-aldosterone system. METHODS: Male spontaneously hypertensive rats (SHRs, 32 weeks) received drinking water (SHR), a 1 percent NaCl solution (SHR-Salt), or a 1 percent NaCl solution with a daily subcutaneous injection of spironolactone (80 mg.kg-1) (SHRSalt- S). Age-matched normotensive Wistar rats were used as a control. Eight weeks later, the animals were anesthetized and catheterized to evaluate left ventricular and arterial blood pressure. After cardiac arrest, a doublelumen catheter was inserted into the left ventricle through the aorta to obtain in situ left ventricular pressurevolume curves. RESULTS: The blood pressures of all the SHR groups were similar to each other but were different from the normotensive controls (Wistar = 109±2; SHR = 118±2; SHR-Salt = 117±2; SHR-Salt-S = 116±2 mmHg; P<0.05). The cardiac hypertrophy observed in the SHR was enhanced by salt overload and abated by spironolactone (Wistar = 2.90±0.06; SHR = 3.44±0.07; SHR-Salt = 3.68±0.07; SHR-Salt-S = 3.46±0.05 mg/g; P<0.05). Myocardial relaxation, as evaluated by left ventricular dP/dt, was impaired by salt overload and improved by spironolactone (Wistar = -3698±92; SHR = -3729±125; SHR-Salt = -3342±80; SHR-Salt-S = -3647±104 mmHg/s; P<0.05). Ventricular stiffness was not altered by salt overload, but spironolactone treatment reduced the ventricular stiffness to levels observed in the normotensive controls (Wistar = 1.40±0.04; SHR = 1.60±0.05; SHR-Salt = 1.67±0.12; SHR-Salt- S = 1.45±0.03 mmHg/ml; P<0.05). CONCLUSION: Spironolactone reduces left ventricular hypertrophy secondary to high salt intake and ventricular stiffness in adult SHRs.


Subject(s)
Animals , Male , Rats , Mineralocorticoid Receptor Antagonists/therapeutic use , Hypertension/drug therapy , Hypertrophy, Left Ventricular/drug therapy , Sodium Chloride, Dietary/administration & dosage , Sodium Chloride, Dietary/adverse effects , Spironolactone/therapeutic use , Analysis of Variance , Blood Pressure/drug effects , Hypertrophy, Left Ventricular/etiology , Linear Models , Rats, Inbred SHR , Rats, Wistar , Time Factors , Ventricular Pressure/drug effects
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL